sábado, 26 de maio de 2012

COM O QUE SONHAM OS ALUNOS?

“Sonho que se sonha só
é só um sonho que se sonha só,
mas sonho que se sonha junto é realidade.”
Raul Seixas

Tecnologia é um recurso que faz sonhar. Quando vemos uma novidade tecnológica, ficamos fascinados, imaginando o que poderíamos fazer com aquele recurso. Também pensamos como será o futuro, agora que o presente parece estar tão diferente.

Mais ou menos 30 anos atrás, Seymour Papert já teve seus sonhos a respeito dos efeitos da informática sobre a Educação. Imaginava os computadores pessoais como ferramentas de aprendizagem. Para ele, “o computador é importante por dar autonomia intelectual ao aprendiz a partir dos primeiros anos de escolarização e, assim, tornar a criança menos dependente de adultos como provedores de informação. Ademais, para ser eficaz na escola, o computador, segundo Papert, deveria ser como livro e caderno, sempre disponíveis” (Cysneiros, 2008).

Exatamente agora que vislumbramos a possibilidade de cada aluno ter seu próprio computador, resolvemos descobrir com o que sonham as crianças quando o assunto é tecnologia e Educação. Aproveitamos o momento do fascínio dos alunos de 10 anos de uma escola pública e de duas escolas particulares de dois estados brasileiros diante da presença constante do computador em sala de aula para lhes perguntar como imaginam as escolas do futuro. Os resultados revelam uma compreensão profunda a respeito da função da tecnologia para a Educação.

A primeira reação dos alunos que tiveram a surpresa de ter um computador à sua disposição na sala de aula, algo que nunca haviam presenciado, foi pensar em outros recursos que poderiam fazer parte da sua rotina escolar. Na sua imaginação, colocam computadores nos mais variados locais da sala de aula. Imaginam máquinas fantásticas, elevadores ultrapossantes e muitas outras geringonças elaboradas.
Os alunos também pensam nas outras crianças que ainda não têm computadores para usar nas aulas e mencionam que será bom quando todas puderem ter um computador para si na escola. Na sua imaginação, é muito simples cada criança ter o seu.

Dando mais liberdade aos seus sonhos, os alunos aproveitam para retirar da sala de aula aquilo que lhes desagrada. Eliminam o quadro de giz e colocam um superlaptop em seu lugar. Um sonho bem próximo da lousa digital, que já foi criada em outros sonhos. Já os alunos mais pé no chão eliminam cadernos e borrachas, exatamente o material que adoraram deixar de lado enquanto usavam os computadores. Percebe-se que sonham com trabalhos escolares mais bem acabados, sem pó de giz, sem textos e desenhos rascunhados, sem re-escrituras e re-facções, mas com edição.

O mais interessante é que, pensando um pouco mais, os alunos descobrem que a Educação não se limita à instalação de equipamentos maravilhosos na escola. Lembram-se de outros aspectos humanos ligados a ela, que definitivamente não sairiam da escola mais equipada do mundo: professores, colegas e aula de Educação Física. Essa constatação revela que, mesmo com a experiência de uso de computadores individuais, os alunos não idealizam um processo educativo individualista ou sedentário.

Por fim, os estudantes revelam o que melhoraria na escola com a tecnologia. Esse é o aspecto mais revelador do seu sonho, pois aponta para a experiência que efetivamente tiveram com a tecnologia e que imaginam que será potencializada no futuro. A grande maioria dos alunos acredita que, com tecnologia, haverá mais aprendizagem. A tecnologia também é associada a alunos mais alegres e a uma escola mais divertida, avançada, inteligente, criativa e interessante.

Os alunos de escolas públicas acrescentam que as escolas serão mais bonitas e prepararão para o mundo profissional. Acima de tudo, afirmam que são eles que vão fazer todas essas mudanças acontecerem e pretendem ser professores nessa nova escola.

De fato, este mundo de sonho realmente experimentado por 150 crianças está muito próximo daquele imaginado pelos grandes pensadores da Educação durante os últimos séculos. Um mundo repleto de aprendizagem, que é o principal papel da escola, e com muita interação, alegria e criatividade.

*Agradeço aos alunos do Colégio Visconde de Porto Seguro, de São Paulo/SP, do Instituto GayLussac, de Niterói/RJ e do Colégio E. M. Leodete Silvério Loi, de Barretos/SP pela contribuição valiosa que resultou neste artigo.
Betina Von Staa

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

CYSNEIROS, P. G. Prefácio à edição revisada brasileira. In: PAPERT, Seymour. A máquina das crianças: repensando a escola na era da informática. Porto Alegre: Artmed, 2008.

sábado, 19 de maio de 2012

COMEMORAÇÃO DO DIA DAS MÃES NO EJM







TEXTO PARA TAREFA DE HISTÓRIA - 8º ANO EJM

EVOLUÇÃO DO PROCESSO ELEITORAL BRASILEIRO

Em 25 de março de 1824, D. Pedro I promulgou o texto constitucional. Segundo o historiador Boris Fausto, “a primeira Constituição brasileira nascia de cima para baixo, imposta pelo rei ao ‘povo’”. É importante salientar que, em 1822, o Brasil tinha de 4 a 5 milhões de habitantes, espalhados por todo o território. Desse número, seguramente, menos de um terço era branco e mais de 30% eram escravos. Assim, a Constituição que deveria ser para o “povo” era, na verdade, para uma pequena minoria da população, pois se estabeleceu o voto censitário masculino.

Com a Proclamação da República, surge uma oportunidade para alterar a Constituição. E em 1891, o povo brasileiro conheceu a segunda Constituição, que destituiu o Poder Moderador e o voto censitário, estabelecendo o voto masculino para maiores de 21 anos de idade, alfabetizado, excluindo mulheres, negros, índios e analfabetos.

No decorrer da história política brasileira, mudanças ocorreram em sua estrutura, e em 1934, no governo de Vargas, promulgou-se mais uma Constituição, criando a justiça eleitoral, eleições direta e secreta, inclusive o direito do voto feminino.
Porém, o tão sonhado direito do voto foi impedido em dois períodos da História brasileira. Primeiro, em 1937, quando o presidente Getúlio Vargas, durante o Estado Novo, implantou uma ditadura, não realizando eleições. Segundo, no Período Militar em que o voto para os cargos executivos foi vetado. Dessa forma, os direitos democráticos dos brasileiros, as liberdades de expressão e de pensamento deixavam de existir.

Atualmente, com a Constituição de 1989, todos os cidadãos brasileiros maiores de 18 anos tem a obrigatoriedade de votar, ficando facultativo aos jovens de 16 anos de idade.
É importante ressaltar que hoje, o sistema eleitoral brasileiro é considerado um dos mais modernos, devido á utilização de urnas eletrônicas. É possível que, em pouco tempo implante-se nacionalmente o sistema biométrico.

Katianne Silva de Medeiros



terça-feira, 15 de maio de 2012

TEXTO MEMORIAL

Sou Katianne Silva, educadora, licenciada e bacharel em História. Atualmente, leciono no Educandário Jesus Menino, nas turmas do 8º ano ao 3º ano do Ensino Médio, e na Escola Municipal de Nossa Senhora, no turno vespertino, do 6º ao 9ºano do Ensino Fundamental.Gostaria de cumprimentar a todos os cursistas do curso Proinfo Integrado. No mundo contemporâneo, os avanços tecnológicos, dos computadores e da internet estão ocupando cada vez mais os espaços sociais atingindo também a Educação. Algumas escolas públicas tem instalados computadores em seu ambiente através de laboratórios, no entanto, nem sempre são acompanhados de uma proposta pedagógica. Diante dessa situação, é perceptível a exigência de uma qualificação profissional. Assim, acredito que o curso do Proinfo possibilitará a muitos profissionais da Educação que não estão preparados para utilizar as tecnologias de informação e comunicação em sala de aula,a oportunidade de conhecer melhor essa ferramenta de ensino. No decorrer das aulas é admirável presenciar o interesse e o desempenho dos profissionais na busca pela informatização e conhecimento na área. Com relação a aprendizagem durante o curso, afirmo que foram muitas, desde como usar o editor broffice.org.writer, introdução de tabelas, planilhas e gráficos, bem como a construção e aperfeiçoamento de slides em PowerPoint. Vale salientar que a troca de experiências vivenciadas através dos emails repassados, visitas a sites, criação de um blog, que além de ser usado para postar as atividades do curso, serve como meio de transmitir conhecimento, é de fundamental importância para a nossa capacitação no uso da informática integrada a prática pedagógica. Um abraço, Katianne Silva de Medeiros.

quinta-feira, 3 de maio de 2012